segunda-feira, janeiro 23, 2006

Lixo Espacial

Em 2055, o número de fragmentos de naves a pairar no Espaço vai superar os que caem e se desfazem na atmosfera terrestre. A previsão foi hoje adiantada pela NASA e serve de alerta para uma das consequências mais nefastas da exploração do espaço.

De resto, esta previsão até é optimista. Os mesmos responsáveis da agência espacial norte-americana acreditam que o cenário pode ser bem pior – e o lixo aeropespacial que gravita em torno da Terra pode mesmo ultrapassar em número e volume aquele que cai na atmosfera, ainda antes de 2055, informa a News Scientist.

O lixo aeroespacial é um perigo para as futuras missões. A colisão com um fragmento de pequenos centímetros, quando movimentado a milhares de quilómetros por hora, pode ser suficiente para danificar um satélite ou um vaivém.

A Nasa lembra mesmo o ocorrido em Janeiro de 2005, com o rocket norte-americano Thor, que colidiu com o “terceiro andar” do rocket chinês CZ-4, que andava a pairar no Espaço desde Março de 2000, data em que explodiu em pleno voo. A colisão teve como resultado a separação de três partes do Thor que acabaram por ficar também elas a pairar no espaço.

Esta problemática tende a acentuar-se com o crescente envio de satélites para o Espaço.
A zona mais “suja” e problemática está situada entre os 900 e os 1000 quilómetros de distância da Terra. Nesta vasta área ocorrem 60% das colisões entre lixo e satélites e outros meios de transporte aeroespaciais.

Actualmente, os países que apostam na indústria aeroespacial têm por regra criar mecanismos que eliminam tudo o que é abandonado no espaço 25 anos depois da utilização. Este mecanismo tem por base pequenos impulsionadores que empurram satélites ou outros aparelhos para a atmosfera, onde acabam por se desfazer.

Ou porque não tem sido respeitada, ou porque não contempla os detritos causados por colisões e abandono de equipamento, esta regra está revelar-se insuficiente para manter o Espaço limpo.
Pelo que os investigadores da Nasa lembram que é necessário encontrar soluções rapidamente. O que terá de passar por sistemas mais baratos que a incorporação de motores iónicos que permitem guiar satélites ou de feixes laser situados na terra que permitem “chutar” para outras rotas satélites desactivados que se mantêm em órbita – soluções cujos custos ou validade técnica têm inviabilizado.

Reparem, já não bastava termos o nosso planeta cheio de lixo e super poluído, ainda temos que poluir o espaço que, em caso de emergência, seria o único sítio para onde poderíamos fugir!
É urgente tomarmos medidas e consciencializarmo-nos do que está a acontecer à nossa volta, não podemos ignorar por muito mais tempo os problemas ambientais (atenção que eu não sou ambientalista!!!).
Se cada um fizer um pouco não custa nada!
Lembrem-se: "Não herdámos a Terra dos nossos antepassados. Pedimo-la emprestada aos nossosfilhos e netos!" (é um dizer índio...)

2 comentários:

CkM disse...

Se são os indios que dizem, quem somos nós para contrariar. Porque é que não deitam o lixo para mais longe? Temos que ensinar tudo a esta gente...

Anónimo disse...

lol...onde foste buscar isso do indio? livro de portugues certo?...=)...concordo ctg temos k preservar a naturaza o meio ambiente senao daki a poucos, mto poucos anos vai ser impossivel habitar na terra...e pelos vistos no espaço tb...para onde iremos nos?????
Bj*