sexta-feira, janeiro 06, 2006

Antigo Egipto, Faraós e Múmias

Segundo a lenda, Osíris foi um bom governante do Egito. Seth, seu írmão, movido pela inveja e utilizando as suas artes maléficas, mandou assassiná-lo e cortá-lo em pedaços. A esposa de Osíris, Ísis, procurou os seus restos por todo o Egito e, com a ajuda de Néftis, embalsamou-o.
A maldade de Seth não ficou impune, uma vez que os Deuses, instigados por Hórus, filho de Osíris, o levaram a julgamento e o condenaram. Baseados nisso, os egípcios, inclusive o faraó, deviam submeter-se a este julgamento para poder gozar junto a Osíris de uma eternidade nos campos de Iaru (paraíso).
Antes da Pesagem das Almas (Julgamento) ocorria a mumificação, que para os antigos egípcios era um ritual sagrado, para eles o corpo era constituído de diversas partes: o ba, ou alma, o ka, ou força vital, e o akh, ou força divina inspiradora da vida. Para alcançar a vida depois da morte, o ka necessitava de um suporte material, que habitualmente era o corpo (khet) do morto. Este devia manter-se incorrupto, o que se conseguia com a técnica da mumificação. Os sacerdotes funerários encarregavam-se de extrair e embalsamar as vísceras do corpo. A técnica de embalsamar era muito complicada, e os sacerdotes deviam ter conhecimentos de anatomia para extrair os órgãos sem danificá-los.
Em primeiro lugar, cérebro, intestinos e outros órgãos vitais eram retirados. Nessas cavidades, colocavam-se resinas aromáticas e perfumes. Depois, os cortes eram fechados. Mergulhava-se, então, o cadáver num tanque com nitrato de potássio para que a humidade do corpo fosse absorvida e ali permanecia por setenta dias. Após esse período, o corpo era lavado e enrolado numa banda de algodão, com centenas de metros, embebida em betume, uma substância pastosa.
Uma vez preparado o cadáver e depositado no sarcófago, fazia-se uma procissão. Quando a procissão chegava ao túmulo, o sacerdote realizava o ritual de abrir a boca da múmia, para que ela (múmia) voltasse à vida. Todo o material funerário, juntamente com o sarcófago e as oferendas, era depositado no túmulo, que, a seguir, era selado para que nada perturbasse o eterno repouso do defunto. Assim, o morto iniciava um longo percurso pelo mundo Além-Túmulo. Esse processo conservava o cadáver praticamente intacto por séculos.
O morto devia ser reconhecido no Além. Por isso, depois de enfaixado o corpo mumificado, colocava-se uma máscara com um retrato idealizado do morto. As máscaras dos faraós eram feitas de ouro e lápis-lazúli. Segundo os egípcios, a carne dos deuses era de ouro, seu cabelo de lápis-lazúli e os ossos de prata, material muito raro no Egito.
A múmia do faraó Ramsés II, que reinou noEgito entre 1304 e 1237 a.C., foi encontrada em 1881 apenas com a pele ressecada. Os cabelos e os dentes continuavam perfeitos.
Eu quando morrer quero ser mumificada, para daqui a muitos milhões de anos ser muito famosa! =D=D=D

1 comentário:

Anónimo disse...

poix exa ideia da mumificação e mt boa e td mx xo d penxar cm elex m iriam tirar o cerebro..na e mlhr n xer mumificada..bgdinha pr xta hixtoria pdx kontinuar aflr xobre os egipcios pk eu gxt mxm d ler xobre ux rituaix k elex tnham..bjnhx***